Estudo revela também que 5,5% dos empresários afirmaram que não sentiram impacto financeiro na empresa, enquanto que 2,3% disseram que as vendas aumentaram.
Uma pesquisa realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), divulgada nesta quarta-feira (20), aponta que 43% das empresas da Bahia estão sem funcionar por conta da pandemia do coronavírus. Segundo o estudo, estes estabelecimentos fecharam porque, normalmente, operam presencialmente.
O estudo faz parte terceira edição da pesquisa “O impacto da pandemia do coronavírus nos pequenos negócios”, realizada de 30 de abril a 5 de maio. De acordo com o Sebrae, mais de 86% dos empresários na Bahia informaram que a receita diminuiu neste período de pandemia do coronavírus. Outros 5,5% afirmaram que não sentiram impacto financeiro na empresa, enquanto 2,3% disseram que as vendas aumentaram.
O Sebrae explica que a média mensal de redução das vendas na Bahia é de 60,9%. O número é semelhante à média do Brasil, que chega a mais de 64%.
Em razão das medidas de restrição, muitos trabalhadores investiram na venda online através das redes sociais. O Sebrae afirma que 30% dos entrevistados na Bahia disseram que começaram a realizar transações na internet por estas redes e que somente 4% deles fazem vendas com clientes por meio de um site. Os empresários que estão utilizando plataformas e aplicativos de vendas somam 7% dos entrevistados no estado.
Outro ponto abordado na pesquisa foi o acesso ao crédito. Na Bahia, 85,9% dos entrevistados responderam que buscaram o crédito. De acordo com o Sabre, mais de 62% dos pequenos negócios tiveram o pedido negado e 28,7% aguardam uma resposta das instituições financeiras.
Ao todo, 10.384 empresários de todos os 26 estados e Distrito Federal participaram da pesquisa. Segundo o Sebrae, a amostra levou em conta o universo de 17,2 milhões de pequenos negócios registrados no Brasil.
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